Pensando nas agruras de uma
fissura, que se virá-la se transforma num começo desesperador...
Pensado num grito
desesperador... Pensando numa fala incandescente... Pensado num silêncio que
nos aprisiona e nos transforma em seres apolíticos...
Aaaaa, o que diria os mudos com suas falas particulares,
se comunicam e se expressam nessa imensidão das falas confusas?
O que diria os artistas... com suas expressões cada vez
mais restritas ao seu meio... Ó meu santo, porque não os entendemos? Talvez
precisamos de novos representantes....
O que diria as crianças, na imensidão dos mares tentam
encontrar forças para tirar toda água daquela bacia sem fim?
O que diria os loucos... com suas atitudes que nem eles
mesmos as entendem?
O que diria os acadêmicos, com suas verdades que a todo o
momento estão sendo desmascaradas?
Aaaa, o que diria os poetas... Esses que só pregam
mentiras... Deve ser por isso, que todos acreditam neles...
Aaaa, o que diria... das mentiras... que quando falada
carinhosamente eu acredito? O que diria seu silêncio que num só olhar eu a
entendo? O que diria meu futuro se nem sei se estou vivo no presente? Ele
diria, olhe os passos, pois só eles os levará para o céu, ou para o
inferno...
Wagner Maia
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