No
dia internacional da mulher que deve realçar as lutas que vão desde
Rosa luxemburgo, até Dona Maria que viu sua casa sendo destroçada
por uma avalanche no Morro do bumba, assim como tantas outras
mulheres que sofrem no dia dia e mesmo assim, vivem lutando para um
mundo menos escroto, é o tempo todo caricaturado.
A
televisão insiste em mostrar uma mulher de biquine, e com ares
carnavalescos como representação. Deixa-se bem claro que sou um
amante do carnaval, o que se deve ater é numa leitura crítica da
personificação imagética do carnaval como representação da
pátria e sendo assim das mulheres brasileiras como sendo o carnaval
em pessoa.
As
vicissitudes de uma garra que ultrapassa nossos nove meses no máximo
até o nascimento do prodígio filho que a mesma o tratará como
jóia rara, independente do que esse último faça, não é
reconhecida por uma sociedade que cai num esquecimento imagético do
momento.
Os
atropelos que vão desde uma agressão do seu conjugue até um
ensinamento ortodoxo que as enquadram como sendo "boas moças"
e para as que ultrapassam essas barreiras são chamadas de possível
"safadas", "fácil", entre outros apelidos que se
entenderia por uma sociedade extremamente machista e preconceituosa.
A mulher e principalmente a brasileira em "pesquisa recente, é
a mais otimista do mundo", isso deve ser encarado com bastante
brilho, se não esquecermos dos excessos de transtornos que as mesmas
vem passando ao longo de um histórico percurso que ultrapassa
séculos.
A
imagem da mulher não deve estar enquadrada num só ar de luta,
agressividade com as durezas da vida, muito pelo contrário deve-se
realçar também outra lado de tantas que com sua delicadeza, sem
deixar de serem bravas, permanecem encantadoras, onde num simples
passar de batom se transformam numa musa expressiva, isso no nosso
imaginário, pois as que não passam os famosos produtos estéticos
conseguem reter o mesmo brilho. Seu não esquecimento quanto
guerreira e formosura talvez seja nossa principal assimilação
quando tentamos lembrar de um rosto feminino e querido por todos nós.