Tifli Camarada Camarão

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Roda Cultural

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fim de semana na Favela a Favela!!!

Estávamos na favela da Rocinha,
esperando dar a hora de sairmos para nos divertir,
isto por sinal é um grão de areia numa favela que
parece está acordada 24 horas por dia.
É que os emaranhados de relações sociais,
se dão numa intensidade tão forte,
que essa favela parece não descansar, e seus habitantes,
apesar de sofrerem com os estigmas causados pelas demais parte da sociedade,
tira esses estigmas de letra através de muito suor e sorriso no rosto.

Mas não foi isso que intrigou a mim, e meu irmão,
muito pelo contrario, só confirmou o que pensávamos sobre a favela,
local fantástico de se viver,
mas sim o sentido de estarmos em um lugar,
e quando uma vez indo a outro lugar parece que o primeiro

não está mais aonde imaginávamos que estivesse.

Pois bem, estamos indo, para a procissão
da Semana Santa na estrada da Gávea,
esta por sua vez, estava na nossa frente,
entretanto uma vez chegando na tão falada estrada da Gávea
a nossa casa parecia está do nosso lado e
não atrás da gente como imaginamos no começo.
Começamos traçar sentidos: como de fazer curva,
ou pela nossa caminhada, ou até mesmo pela Rocinha
parece ser uma circunferência, mas nada disso adiantou
não chegamos a uma explicação decente. Mas isso,
não atrapalhou nosso fim de semana,
muito pelo contrário nos ajudou a
entender que as favelas não são iguais,
e que cada uma dessas tem suas especificidades,
entretanto, todas merecem respeito,
e devem ser olhadas de uma forma respeitosa.

O sentido da Rocinha, é de um lugar onde quando chegamos,
não queremos mais sair de lá, pelo convívio,
amizade e a facilidade que seus moradores tem de nos acolher muito bem.
Mas, fica minha indagação de tentar entender
a geografia da favela da Rocinha e suas
especificidades que a faz ser uma das favelas mais visitadas do Rio,
com belezas naturais e humanas sem tamanho.