Meus
trabalhos recentes provaram-me que a sociedade clama por uma luta
pedagógica, isso não se trata de bons doutores nas diferenciadas
áreas acadêmicas.
A
sociedade clama por uma mudança que se extrapola num dia-dia quase
que continuo. As queixas partem das pessoas mais simples e se
dissolvem nos lares mais humildes da mais pacata cidade do interior.
Sua luta, é por um ir e vir do trabalho seguro, e de que seus lares
estão cobertos por uma harmonia de saberes exemplares.
Seus
filhos clamam por uma boa escola, uma boa referência cultural. Algo
que os tiram de um beco enclausurado e que os fazem pensar que seu
dia-dia é uma construção continua e crítica.
Uma
fala nas minhas últimas pesquisas, mostrou-me que a sabedoria, pode
vir do mais culto doutor, até o mais humilde analfabeto. Este último
que se enquadra nos submundos dos anormais, perante a sociedade
excluidora, de vez em quando dar lição de moral a esta última, e
mostrando-a que seu saber deve ser encorporado aos demais
pensamentos.
As
pesquisas podem nos mostrar muito da nossa sociedade, desde a alta
taxa de analfabetismo, até um preconceito que é velado no simples
dizer “Aqui
nós não temos isso!” Essa
regra soa como um denominador comum para desmistificarem as pesquisas
e as enquadrarem num monte de papel que trás o superficial da
sociedade.
Mas
por outro lado, os ensinamentos do dia-dia, podem nos trazer bons
frutos de um trabalho que ao meu ver deve ser pedagógico e continuo.
Se a sociedade torna seus preconceitos velados num simples dizer
“Isso
aqui não tem!”,
a mesma pode desfazer esse casulo criado por todos nós indivíduos
que a compõem. Esse trabalho mais que pedagógico, deve ser
estendido em cada rua e praça, para que possamos refletir em que
sociedade estamos e em que momentos chegamos.
Por:
Wagner Maia da Costa.