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sábado, 21 de abril de 2012

Se Eu não Rabisco, Eu os Fotografo!!!


A cidade já não me encanta com suas obras faraônicas muito menos, pela sua arquitetura.  Quem olha de seu rodapé se perde pela imensidão.
Hoje meus olhares estão direcionados, aos códigos vistos nos muros, marquises, monumentos etc. Dando vida a esses lugares esquecidos pela população.
Esses códigos hora vistos por boa parte da sociedade como vandalismo, hora vistos como rebeldia. Esses que me encanta pela sua sutileza, suas arestas retas e sua forma de conduzir as letras com todo cuidado de não borrar.
A arte de rabiscar esses lugares inusitados, remete aos seus atores uma espécie de adrenalina, coragem e um enorme prazer em dar seus Roles pela cidade, que dorme ao anoitecer e vive ao amanhecer.
Esses códigos, extrapolaram a grande metrópole e chegaram nas mais calmas das cidades. Traz elementos novos para esses cenários nem sempre conhecedores desses códigos.
A noção do que é liberado, e do que é proibido, nem sempre leva em consideração sua estética, mas um poder intrínseco nas arestas das sociedades. A arte, é mais do que permissão, ela é uma espécie de transgressão misturada com prazer individual e coletivo.
 
Por: Wagner Maia da Costa.


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