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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nas Alturas, os Rabiscos Viram Lendas Urbanas


Ao reencontrar um amigo suíço em Saquarema, ele me perguntara se eu gostava da arquitetura do Brasil e principalmente a do Rio? Como forma positiva eu o disse que gostava bastante e a admirava mais ainda. Mas, veio-me uma pergunta muito interessante sobre os rabiscos que enfeiam esses verdadeiros monumentos. O que seria isso? Fez-me outra pergunta. 

Dei-lhe um sorriso maroto e fui dar as devidas explicações do que seria esses rabiscos que são chamados geralmente de (Pixações), isso com (X), pois para os pixadores de São Paulo, pixação com (CH), como rege a ortografia seria qualquer coisa. Diferente das Pixações postas por eles, algo que diz respeito a uma sociabilidade, há grupos específicos, geralmente jovens que adentram nesse universo aos 13 para 14 anos e tem sua saída os 20 até os 30 anos, o que não é sempre, pois há uma galera da década de 80, chamados de (G8 ou G 80).(Pereira, 2005).

Assim, as pixações, características do Brasil, já que fora do país existe um só tipo de manifestação, o Grafite, sendo suas diversas facetas. Hoje os rabiscos alimentam uma cidade, vira uma lenda urbana (Flyt ex pixador), e é algo que tem sua estética própria, encanta pelos seus desenhos, isso é mais arte que imaginamos (JOTA, ex pixador). 





No fim, pós explicação, esse meu amigo dizia-me que não sabia da expressão que esses rabiscos tem para a contemporaneidade, a cidade sobrevive com seus emaranhados e a população convive, não necessariamente aceita esses códigos que encontram seus habitus próprios, nas diversas formas e lugares da cidade, principalmente das grandes Metrópoles. (Bourdieu, 2011)
 

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